15.06.2024 Ícone da categoria

Conheça todos os artistas negros da lista 100 Melhores Álbuns da Apple Music

Casablack analisou todos os 41 artistas negros presentes na lista dos 100 melhores álbuns da Apple Music. Leia e ouça todos os álbuns.

Conheça todos os artistas negros da lista 100 Melhores Álbuns da Apple Music Casablack analisa todos os álbuns de artistas negros da Lista da Apple

Com playlists curadas e listas musicais se tornando parte essencial da experiência de ouvir música, a Apple Music revelou sua lista definitiva dos 100 melhores álbuns. Esta compilação foca em músicas do século passado, destacando favoritos contemporâneos lançados nos últimos anos e discos clássicos que transcenderam as décadas.

Desviando da curadoria gerada por IA ou resultados impulsionados por estatísticas, a plataforma adotou uma abordagem mais humana para desenvolver a seleção. Envolvendo uma equipe de especialistas musicais e artistas, incluindo nomes como Pharrell, J Balvin e Nia Archives, os participantes foram convidados a enviar seus álbuns favoritos, garantindo uma mistura diversificada de submissões que representassem seus gêneros específicos. Após esta fase, a Apple Music reuniu os favoritos em uma página de votação online para determinar os 100 álbuns finais.

Na Casablack, reunimos todos os 41 artistas negros que fazem parte desta lista, analisando nomes importantes como Lauryn Hill, Michael Jackson, Frank Ocean, Stevie Wonder, Kendrick Lamar, Beyoncé, Jay Z, Marvin Gaye, Dr. Dre, Miles Davis, Kanye West, entre outros, e sua fundamental importância na música.

“Montar esta lista foi um verdadeiro trabalho de amor, tanto porque foi incrivelmente difícil de fazer quanto porque somos todos muito apaixonados por ela. Fomos encarregados de selecionar os 100 melhores — isso é praticamente uma missão impossível“, compartilha Zane Lowe, apresentador da rádio Apple Music e membro da equipe de especialistas musicais, refletindo sobre o processo meticuloso.

Além de considerar os álbuns que o influenciaram, Lowe olhou além de seu círculo profissional e para o público em geral para informar sua decisão. Explicando como levou em conta a crescente população de amantes da música, ele acrescenta: “Como fãs de música, também foi incrível parar um minuto e pensar sobre as músicas, álbuns e artistas que amamos tanto neste contexto. Se esta lista gerar mais debates entre os fãs fora da Apple Music e fizer com que as pessoas falem apaixonadamente sobre a música que amam, então alcançamos o que nos propusemos a fazer.”

Revelação dourada

Antes de revelar a lista, a Apple criou uma contagem regressiva baseada na aparição de artefatos dourados surgindo em imagens nas redes sociais e em outdoors. Os símbolos ofereciam pistas sobre os álbuns que entraram na lista, desde simbolismos e referências líricas a faixas escondidas. Os artefatos exploravam a ansiedade dos fãs em decifrar referências aos seus artistas favoritos.

Os amantes da música também acompanharam a revelação da lista em tempo real através de murais pintados à mão nas ruas de Los Angeles, Nova York e Londres. Os murais eram atualizados diariamente com novos artefatos e curados especificamente para cada local, fornecendo pistas diferentes em cada cidade.

Os artefatos foram projetados para parecerem fundidos em ouro, simbolizando a grandeza duradoura.
Os artefatos foram projetados para parecerem fundidos em ouro, simbolizando a grandeza duradoura.


Os artefatos foram projetados para parecerem fundidos em ouro, simbolizando a grandeza duradoura. Cada um foi desenvolvido com intenção e detalhes feitos à mão, refletindo a arte por trás de cada álbum icônico. Detalhes ocultos ao longo do processo prestam homenagem aos artistas, à arte do álbum e à sua classificação na lista dos 100 Melhores Álbuns da Apple Music.

Conheça a importância dos 41 álbuns de artistas negros presentes na lista da Apple

Toda lista é feita da subjetividade de seus votantes, e com a lista de 100 Melhores Álbuns da Apple não seria diferente. Certamente, um dos maiores erros da lista é a inexistência de artistas brasileiros, vários donos de álbuns de incontestável qualidade e importância para a construção e história da música universal. Independente das contestações sobre as posições ocupadas pelos álbuns dos artistas negros da lista, e pela falta de outros tantos, é fato que estes trabalhos representam marcos fundamentais na história da música, refletindo a diversidade e a profundidade da experiência humana através de diferentes gêneros e épocas.

Cada um desses artistas trouxe uma perspectiva única e inovadora, influenciando gerações de músicos e fãs ao redor do mundo. De Lauryn Hill a Michael Jackson, passando por Stevie Wonder, Kendrick Lamar, Beyoncé, e muitos outros, esses trabalhos não apenas definiram suas carreiras, mas também moldaram a cultura musical global, abordando temas como amor, luta, identidade, e justiça social com uma autenticidade e criatividade incomparáveis. A relevância desses álbuns se estende além das paradas de sucesso, deixando um legado duradouro que continua a inspirar e ressoar até os dias de hoje.

Entenda mais sobre estes álbuns enquanto os escuta. A numeração indica suas posições na lista da Apple:

#1 The Miseducation of Lauryn Hill – Lauryn Hill

The Miseducation of Lauryn Hill, lançado em 1998, é um marco na música hip-hop e soul, destacando-se pela profundidade lírica e pela mistura inovadora de estilos musicais. Lauryn Hill, ex-membro do Fugees, aborda temas de amor, espiritualidade e questões sociais com uma autenticidade rara, solidificando seu legado na música contemporânea.

#2 Thriller – Michael Jackson

Thriller, lançado em 1982, é o álbum mais vendido de todos os tempos, e catapultou Michael Jackson ao status de superestrela global. Com uma produção impecável de Quincy Jones, o álbum mescla pop, rock e R&B, e inclui hits icônicos como “Billie Jean,” “Beat It,” e a faixa-título “Thriller.”

#5 Blonde – Frank Ocean

Blonde, lançado em 2016, é uma obra-prima introspectiva que explora a identidade, a sexualidade e a melancolia através de uma produção minimalista e letras poéticas. Frank Ocean desafia as convenções do R&B e pop, criando um álbum que é ao mesmo tempo íntimo e inovador.

#6 Songs in the Key of Life – Stevie Wonder

Songs in the Key of Life, lançado em 1976, é uma obra monumental que abrange uma vasta gama de estilos musicais e temas. Stevie Wonder aborda desde o amor até questões sociais com uma maestria incomparável, fazendo deste álbum um clássico atemporal da música soul e pop.

#7 good kid, m.A.A.d city (Deluxe Version) – Kendrick Lamar

good kid, m.A.A.d city, lançado em 2012, é um álbum conceitual que narra a vida de Kendrick Lamar enquanto jovem em Compton, Califórnia. Com letras incisivas e uma produção cinematográfica, o álbum destaca a genialidade lírica de Lamar e seu talento para contar histórias.

#10 Lemonade – Beyoncé

Lemonade, lançado em 2016, é uma declaração poderosa sobre identidade, infidelidade e empoderamento. Beyoncé mistura elementos de R&B, rock, hip-hop e country, acompanhada de um visual deslumbrante, criando uma obra que é tanto um álbum musical quanto uma experiência visual.

#13 The Blueprint – Jay-Z

The Blueprint, lançado em 2001, é amplamente considerado um dos melhores trabalhos de Jay-Z. Com produções de Kanye West e Just Blaze, o álbum combina batidas soul com letras afiadamente pessoais, consolidando Jay-Z como um dos grandes nomes do hip-hop.

#17 What’s Going On – Marvin Gaye

What’s Going On, lançado em 1971, é uma reflexão comovente sobre a turbulência social e política da época. Marvin Gaye aborda temas como guerra, racismo e pobreza com uma sensibilidade que ressoa até hoje, tornando este álbum um clássico incontestável do soul.

#19 The Chronic – Dr. Dre

The Chronic, lançado em 1992, revolucionou o hip-hop com suas batidas G-funk e produção polida. Dr. Dre apresenta uma visão crua da vida nas ruas de Los Angeles, ao mesmo tempo em que lança as carreiras de futuros ícones como Snoop Dogg.

#25 Kind of Blue – Miles Davis

Kind of Blue, lançado em 1959, é um dos álbuns de jazz mais influentes de todos os tempos. Miles Davis, com um elenco estelar de músicos, cria um som que é ao mesmo tempo inovador e acessível, definindo o padrão para o jazz modal.

#26 My Beautiful Dark Twisted Fantasy – Kanye West

My Beautiful Dark Twisted Fantasy, lançado em 2010, é uma exploração grandiosa e barroca dos altos e baixos da fama e do ego. Kanye West combina uma produção luxuosa com letras introspectivas, criando uma obra-prima ambiciosa e complexa.

#29 The Low End Theory – A Tribe Called Quest

The Low End Theory, lançado em 1991, é um marco do hip-hop alternativo. A Tribe Called Quest mistura jazz e rap de maneira inovadora, com letras inteligentes e batidas suaves que redefiniram o gênero e influenciaram inúmeras gerações de artistas.

#32 Ready to Die – The Notorious B.I.G.

Ready to Die, lançado em 1994, é o álbum de estreia icônico de The Notorious B.I.G. que narra sua vida desde a infância até a ascensão como um dos maiores rappers de todos os tempos. Com produções marcantes e uma narrativa crua, este álbum é um clássico do hip-hop.

#34 It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back – Public Enemy

It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back, lançado em 1988, é um álbum seminal que combina letras politicamente carregadas com produção inovadora. Public Enemy aborda questões sociais e políticas com uma urgência que continua relevante hoje.

#36 BEYONCÉ – Beyoncé

BEYONCÉ, lançado em 2013, surpreendeu o mundo com seu lançamento inesperado e inovador. Combinando R&B, pop e hip-hop, o álbum aborda temas de feminismo, empoderamento e identidade pessoal, solidificando Beyoncé como uma das artistas mais influentes da era moderna.

#37 Enter the Wu-Tang (36 Chambers) – Wu-Tang Clan

Enter the Wu-Tang (36 Chambers), lançado em 1993, é um dos álbuns mais influentes do hip-hop. Com uma produção crua e letras afiadamente inteligentes, o Wu-Tang Clan apresenta um som único que mudou o panorama do rap para sempre.

#39 Illmatic – Nas

Illmatic, lançado em 1994, é frequentemente considerado um dos maiores álbuns de hip-hop de todos os tempos. Nas oferece uma visão poética e brutal da vida nas ruas de Nova York, com letras complexas e produção de elite que definem este clássico instantâneo.

#40 I Never Loved a Man the Way I Love You – Aretha Franklin

I Never Loved a Man the Way I Love You, lançado em 1967, é o álbum que catapultou Aretha Franklin ao estrelato. Com sua voz poderosa e emotiva, Franklin transforma cada faixa em uma experiência profunda e memorável, solidificando seu status como a Rainha do Soul.

#41 Aquemini – Outkast

Aquemini, lançado em 1998, é um álbum inovador que mistura hip-hop com elementos de funk, soul e psicodelia. Outkast, composto por André 3000 e Big Boi, desafia as normas do gênero com letras criativas e uma produção ousada que ainda soa fresca hoje.

#42 Control – Janet Jackson

Control, lançado em 1986, é o álbum que marcou a emancipação artística de Janet Jackson. Com a produção inovadora de Jimmy Jam e Terry Lewis, Jackson explora temas de independência e autoconfiança, estabelecendo-se como uma força dominante na música pop e R&B.

#44 Innervisions – Stevie Wonder

Innervisions, lançado em 1973, é uma obra-prima que combina comentários sociais incisivos com melodias ricas e inventivas. Stevie Wonder aborda temas como a espiritualidade, a desigualdade racial e a política com uma profundidade que ressoa até hoje.

#46 Exodus – Bob Marley & The Wailers

Exodus, lançado em 1977, é um dos álbuns mais emblemáticos de Bob Marley & The Wailers. Com faixas que vão do reggae ao soul, Marley aborda temas de redenção, amor e luta, criando uma obra que transcende barreiras culturais e geográficas.

#47 Take Care – Drake

Take Care, lançado em 2011, é o álbum que solidificou Drake como uma das maiores estrelas do hip-hop. Com uma produção atmosférica e letras introspectivas, Drake explora temas de amor, perda e sucesso, criando um som que é ao mesmo tempo íntimo e universal.

#51 Sign O’ the Times – Prince

Sign O’ the Times, lançado em 1987, é uma obra-prima multifacetada que abrange uma vasta gama de estilos e temas. Prince aborda questões sociais e políticas com uma sofisticação musical que solidifica seu status como um dos artistas mais inovadores da sua geração.

#54 A Love Supreme – John Coltrane

A Love Supreme, lançado em 1965, é um álbum de jazz espiritual que transcende o gênero. John Coltrane, com sua intensidade emocional e habilidade técnica, cria uma obra que é uma meditação profunda sobre a espiritualidade e a humanidade.

#55 ANTI – Rihanna

ANTI, lançado em 2016, é um álbum que marca a evolução artística de Rihanna. Com uma mistura eclética de estilos e uma abordagem introspectiva, Rihanna explora temas de amor, independência e vulnerabilidade, criando uma obra que é ao mesmo tempo pessoal e universal.

#57 Voodoo – D’Angelo

Voodoo, lançado em 2000, é um álbum inovador que redefine o neo-soul. D’Angelo combina funk, R&B e jazz com uma profundidade lírica e uma produção rica, criando uma obra-prima que continua a influenciar a música contemporânea.

#61 Love Deluxe – Sade

Love Deluxe, lançado em 1992, é um álbum que exemplifica a sofisticação e a elegância da música de Sade. Com arranjos minimalistas e a voz suave de Sade Adu, o álbum explora temas de amor e perda com uma sutileza que ressoa profundamente.

#62 All Eyez on Me – 2Pac

All Eyez on Me, lançado em 1996, é um dos álbuns mais ambiciosos e influentes do hip-hop. 2Pac aborda sua vida tumultuada com uma franqueza brutal, criando um retrato complexo e multifacetado de um dos artistas mais icônicos do gênero.

#63 Are You Experienced? – The Jimi Hendrix Experience

Are You Experienced?, lançado em 1967, é o álbum de estreia que revelou Jimi Hendrix ao mundo. Com sua habilidade inigualável na guitarra e uma abordagem inovadora ao rock psicodélico, Hendrix redefine os limites da música rock.

#64 Baduizm – Erykah Badu

Baduizm, lançado em 1997, é um marco do neo-soul. Erykah Badu, com sua voz distintiva e letras introspectivas, cria uma obra que mistura soul, jazz e hip-hop, estabelecendo-se como uma das vozes mais únicas e influentes da música contemporânea.

#65 3 Feet High and Rising – De La Soul

3 Feet High and Rising, lançado em 1989, é um álbum revolucionário que introduziu um novo estilo de hip-hop alternativo. De La Soul combina humor, inteligência e uma produção inovadora, criando um som que é ao mesmo tempo divertido e profundamente original.

#70 Straight Outta Compton – N.W.A.

Straight Outta Compton, lançado em 1988, é um álbum que mudou o hip-hop para sempre. N.W.A. oferece um retrato cru e sem censura da vida nas ruas de Compton, Califórnia, com letras provocativas e uma produção que ressoa com urgência e autenticidade.

#72 SOS – SZA

SOS, lançado em 2022, é uma continuação do estilo introspectivo e emotivo de SZA. Com uma mistura de R&B, soul e elementos eletrônicos, SZA explora temas de amor, perda e autoaceitação, solidificando seu lugar como uma das vozes mais influentes da música contemporânea.

#75 Supa Dupa Fly – Missy Elliott

Supa Dupa Fly, lançado em 1997, é o álbum de estreia inovador de Missy Elliott. Com uma produção futurista de Timbaland e letras criativas, Missy redefine o hip-hop e o R&B, estabelecendo-se como uma força inovadora no cenário musical.

#82 Get Rich or Die Tryin’ – 50 Cent

Get Rich or Die Tryin’, lançado em 2003, é o álbum de estreia que lançou 50 Cent ao estrelato. Com produção de Dr. Dre e Eminem, o álbum combina letras cruas e autobiográficas com batidas pesadas, criando um som que dominou as paradas musicais.

#84 Doggystyle – Snoop Dogg

Doggystyle, lançado em 1993, é o álbum de estreia clássico de Snoop Dogg. Com produção de Dr. Dre, o álbum combina o estilo relaxado de Snoop com batidas G-funk, criando um som que definiu uma era e influenciou gerações de artistas.

#86 My Life – Mary J. Blige

My Life, lançado em 1994, é uma exploração pessoal e emocional de Mary J. Blige. Com letras honestas e uma produção que mistura R&B e hip-hop, Blige cria uma obra que é ao mesmo tempo dolorosa e redentora, solidificando seu status como a Rainha do Hip-Hop Soul.

#88 I Put a Spell on You – Nina Simone

I Put a Spell on You, lançado em 1965, é um álbum que destaca a versatilidade e a paixão de Nina Simone. Com interpretações poderosas de standards de jazz e blues, Simone transforma cada faixa em uma experiência emocional profunda e inesquecível.

#92 Flower Boy – Tyler, the Creator

Flower Boy, lançado em 2017, é um álbum que marca a evolução artística de Tyler, the Creator. Com uma produção rica e letras introspectivas, Tyler explora temas de amor, identidade e crescimento pessoal, criando uma obra que é ao mesmo tempo íntima e universal.

#93 A Seat at the Table – Solange

A Seat at the Table, lançado em 2016, é uma obra-prima que aborda questões de identidade, empoderamento e luta. Solange combina uma produção minimalista com letras poéticas e poderosas, criando um álbum que é tanto uma meditação pessoal quanto um comentário social.

#95 Confessions – Usher

Confessions, lançado em 2004, é um álbum que solidificou Usher como uma das maiores estrelas do R&B. Com letras confessionais e uma produção polida, Usher explora temas de amor, traição e redenção, criando uma obra que ressoa profundamente com os ouvintes.

#98 ASTROWORLD – Travis Scott

ASTROWORLD, lançado em 2018, é uma viagem psicodélica através do som e da emoção. Travis Scott combina uma produção atmosférica com letras que exploram a fama e a solidão, criando um álbum que é tanto uma experiência sonora quanto uma exploração pessoal.