Anos 70, a década em que o Brasil ficava mais negro. Momento em que a identidade étnica negra se afirma e se destaca através das mais diversas manifestações culturais. 

Os mais diversos movimentos culturais tomam conta do Brasil e os bailes black tomam conta das cidades. O que era conhecido como movimento “black rio”, exaltando o orgulho da negritude, se expande e toma conta dos subúrbios até invadir a zona sul.

É tempo de baile da pesada. E é a partir daqui, e já entrando no ritmo do batidão, que a gente dá início a este episódio pra contar a história do funk Brasil.

 

 

 

Outros episódios

Sobre o podcast

Como nasceu a black music? Quem são os grandes nomes do funky, do soul, do rap? Como a música negra evoluiu para o que consumimos hoje? Como o Brasil recebeu a black music nos anos 70? Gerson King Combo, Tim Maia, Jorge Ben, Tony Tornado. Quem foram os artistas que adotaram o black pra fazer da Black Rio um expoente da cultura afro no Brasil? Furacão 2000 e Soul Grand Prix, donas das festas fundamentais para que a soul music, sob influência do funk, pudesse cravar suas raízes definitivas em nosso país, fazendo os bailes ganharem força nos ano 80. Num primeiro momento, as realidades das comunidades. Depois, os bondes: Bonde do Tigrão, MC Marcinho, Tati Quebra Barraco e muitos, muitos outros. Corta para os anos 2000: o funk ostentação traz uma nova roupagem. É tempo de MC Guimê, MC Livinho, MC Gui, cantando sobre carros importados, roupas de marca, festas e mulheres bonitas. E como tudo que é bom é absorvido pelo pop, nomes como Anitta, Ludmilla, Lexa e MC Rebecca dão continuidade, incrementando o funk e o popularizando como um dos gêneros mais tocados no Brasil. Mas o soul mais próximo da sua origem sempre deixou sua marca naqueles descendentes de Tim Maia. Estão aí Ed Motta, Wilson Simoninha, Max de Castro, Leo Maia e tantos outros que não nos deixam mentir. Mas e depois disso? Pra onde a black music vai?

Equipe

Alê Garcia
Alê Garcia Co-fundador da Casablack. Um dos 20 creators negros mais inovadores do país segundo a Forbes. Uma das 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia segundo a Bantumen. Finalista do Prêmio Jabuti, ganhador do Prêmio Fundação Biblioteca Nacional.

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